artigos acontece nossa arte humor dialeto o comédia & o truta histórias para refletir
Sexta - 29 de Março de 2024
COLUNISTAS 
@ SANDRA LOURENÇO
@RR RODRIGUES
Ademiro Alves (Sacolinha)
Alberto Lopes Mendes Rollo
Alessandro da Silva Freitas
Alessandro Thiago da Silva Luz
Alexandre M. O. Valentim
Ana Carolina Marques
Antony Chrystian dos Santos
Carla Leite
César Vieira
Cíntia Gomes de Almeida
Claudia Tavares
EDSON TALARICO
Eduardo Souza
Elias Lubaque
FAEL MIRO
Fernando Alex
Fernando Carvalho
Fernando Chaves dos Santos
Flávio Rodrigues
Gisele Alexandre
Henrique Montserrat Fernandez
Ivan de Carvalho Junqueira
Jack Arruda Bezerra
Jean Jacques dos Santos
João Batista Soares de Carvalho
João Henrique Valerio
JOEL BATISTA
Jonas de Oliveira
Jose de sousa
Júnior Barreto
Karina dos santos
Karina dos Santos
Leandro Carvalho
Leandro Ricardo de Vasconcelos
Leonardo Lopes
Luiz Antonio Ignacio
Marcelo Albert de Souza
Marco Garcia
Marcos Lopes
Maria de Moraes Barros
massilon cruz santos
Natália Oliveira
Nathalia Moura da Silva (POIA)
NAZARIO CARLOS DE SOUZA
NEY WILSON FERNANDES SANTANNA
Rafael Andrade
Rafael Valério ( R.m.a Shock )
Regina Alves Ribeiro
Rhudson F. Santos
Ricardo Alexandre Ferreira
Rodrigo Silva
Silvio Gomes Batisa
Sônia Carvalho
Teatro nos Parques
Thiago Ferreira Bueno
Tiago Aparecido da Silva
washington
Wesley Souza
Weslley da Silva Gabanella
Wilson Inacio

APOIADORES 


Todo o conteúdo do portal www.capao.com.br é alimentado por moradores e internautas. As opiniões expressas são de inteira responsabilidade dos autores.


Morar da ponte pra cá.

Por: Jack Arruda Bezerra

Morar ou apenas estar do outro lado da Ponte, significa aprender a lutar sem cessar, para consegui ao menos deixar de ser, uma simples peça de xadrez, que o sistema capitalista manipula como bem entende.

Cada dia que acordamos com vida e saúde,  é mais uma vitória, nesse mundo de fracos, opressores e oprimidos onde nos ocupamos de viver ou morrer, no Capão ou em qualquer lugar da nossa mãe zona sul, a luta é constante, para sermos incuidos na sociedade, não essa sociedade que conhecemos, que maltrata e repugna seus integrantes por todo e qualquer motivo, más sim, uma sociedade onde possamos nos sentir bem quistos e adorados, onde não fará diferença se somos, negro ou branco, rico ou pobre, moramos num castelo em Alphavile ou em um barraco na beira de um córrego, que quando chove, faz lembrarmos o quanto somos infelizes e quanto ainda precisamos lutar para ter apenas condições básica de vida e dignidade, o que ainda precisamos passar para que o seu João qualquer possa ir trabalhar sem medo do seu filho envolver-se com traficantes que muitas vezes são a única família que o jovem encontra, a vida na favela é muito dura é insensível, num piscar de olhos toda uma criação e formação de caráter, pode ir por água abaixo, nossos jovens não querem mais tomar tapa na cara, ser chamado de vagabundos, e também não querem ser vistos como coitados, queremos apenas ter condições de poder lutar e vencer todos os novos medos e paradigmas, queremos apenas mostrar que somos capazes de segui em frente mesmo sabendo que o tombo de que vem adiante é mais árduo que possamos imaginar é só ele é apenas ele, nos fará seguir para mais um vez, ir em busca apenas do reconhecimento sem medalha, nem comemoração, um reconhecimento que simplesmente quebrará essa corrente que aprisiona a mente é o espirito dos filhos da já senhora zona sul e toda periferia.

Más essas condições tenho certeza que serve como estimulo para muitos guerreiros do gueto, que não desistirão de lutar para mudar essa realidade e sabem que, se acomodar é empobrecer ainda mais seu espirito desfavorecido, que nem por isso deixa de ser forte e voraz capaz de lutar e vencer na guerra urbana onde não há espaço para fracos ......

Morar no Capão é matar um leão por dia......

Jack Crazy Life....

COMENTÁRIOS


Colaborações deste autor:
Para ver todas as contribuições deste autor, clique aqui.

institucional capão redondo política de privacidade newsletter colunistas contato